a sinopse é retirada da orelha ou da contra capa dos livros

Ilustrado com belíssimas imagens do seu Portugal natal, é um livro para descobrir Pessoa ou para voltar a apaixonar-se por ele. Um livro indispensável para viver a fascinação das vozes deste poeta único.

Vários textos e poemas sobre Natal e Ano Novo.

Recebi com prazer  a incumbência de preparar uma seleção de poemas de Cecília Meireles para esta coleção que a Globo Editora intitulou 'Os melhores Poemas'. A este prazer juntou-se um justo pudor - o de selecionar poemas, de acordo com critérios muito pessoais, distantes, quem sabe, dos seus habituais leitores. E, o que dizer da perplexidade diante de uma obra tão fecunda, variada e harmoniosa? Optei, então, por estabelecer algumas premissas, antes de me dedicar`a seleção propriamente dita. Em primeiro lugar, não incluir as obras e os poemas que em si encerram um sentimento, uma emoção, uma reflexão, a meu ver, não divisível e que o leitor deveria receber como um todo. Levar em consideração as diversas fases da obra da autora, excetuando a inicial, por ela mesma excluída, por algum motivo, quando da edição da Obra Poética da Editora Aguilar. E por último, aproveitar minha longa experiência como intérprete da obra de Cecília Meireles, junto`as mais variadas platéias, dentro e fora do país, que me permitiu avaliar, até certo ponto, as preferências do público. (Maria Fernanda, filha de Cecília)


Reúne cem crônicas que falam direto ao coração de suas leitoras e de seus leitores. Nela Martha expõe os anseios de sua geração e de sua época, tornando-se uma das vozes mais importantes entre as recentemente surgidas no cenário nacional. As alegrias e as desilusões, os dramas e as delícias da vida adulta, as neuroses da vida urbana, o prazer que se esconde no dia-a-dia, o poder transformador do afeto, os mistérios da maternidade, enfim, o cotidiano de cada um de nós tornou-se o principal tema da autora.

• adaptação

O conflito armado entre as nações e o modo como isso afeta a vida de seus habitantes: esse é o tema, tristemente atual do livro. Um dos mais importantes romances do século XIX, um clássico de todos os tempos.
Com centenas de personagens e mais de 1000 páginas na versão original, aborda os dilemas da alma, a busca da espiritualidade, as dúvidas filosóficas, a maçônaria, a vida e a morte.

  • Esta adaptação, feita por Silvana Salerno, respeitou o conteúdo e os aspectos da obra original. Ao tornar o texto mais conciso _ as versões integrais têm cerca de 1200 páginas _ ficaram evidenciados os aspectos relacionados mais especificamente com as guerras políticas e o jogo do poder, permeados pelo relacionamento pessoal dos personagens.

Neste livro Clarice é dona de casa e enfrenta os problemas como qualquer uma simples mulher. O fato de escrever para um jornal não a faz perder a majestade. Surpreende a percepção de um humor constante. Para muitos a descoberta dessa Clarice brincalhona será deleitosa novidade, e com espantoso prazer percebe-se a maneira livre e ousada com que ela desincumbiu-se da tarefa de escrever semanalmente para o jornal.

- que mudaram o mundo -


O autor apresenta-nos a trajetória de vida de mulheres que, pelo simples fato de terem existido, alteraram os rumos da História. As escolheu não por serem as melhores do mundo, mas pelo que têm em comum; uma força que não permitia que desistissem, mesmo diante das dificuldades mais atrozes. Uma força chamada amor.

Certa noite bem tarde, ao explorar a biblioteca do pai, uma jovem encontra um livro antigo e um maço de cartas amareladas. As cartas fazem alusão a um dos poderes mais maléficos que a humanidade jamais conheceu. É uma caça`a verdade sobre Vlad, o Empalador, o governante medieval cujo bárbaro reinado gerou a lenda do Drácula. Juntando indícios escondidos, e interpretando as mensagens em códigos enredadas na trama das tradições monásticas medievais, uma mulher desvenda o segredo de seu passado e enfrenta a própria definição do mal.

- a guerra dos covardes -


Em Kosovo o mundo assistiu a mais uma disputa sangrenta. Séculos atrás, os otomanos usaram bálcãs, uma palavra de seu vocabulário, para designar aquelas terras pelo que mais viram ali: montanhas. Neste livro o autor nos oferece o testemunho de um trágico episódio de balcanização no próprio cenário de origem da palavra. Narra como sérvios, albanases, macedônios e outros protagonistas se enredaram no maior confronto bélico da Europa desde o fim da 2ª. Guerra Mundial.

- a história desconhecida da grande trapaça do século XX -


Nenhum dos tesouros perdidos da história da arte ocidental compara-se em riqueza e esplendor`a Sala de Âmbar, presente do imperador da Prússia para Pedro, o Grande, da Rússia, em 1717, é composta por painéis que totalizam 55 metros quadrados em âmbar e pedras preciosas. Instalada pela imperatriz Catarina em seu palácio, próximo a São Petersburgo, onde permaneceu por quase dois séculos, já foi avaliada em mais de 250 milhões de dólares. Esta cifra a tornou a mais valiosa obra de arte desaparecida no mundo. A sala teria sido pilhada quando os nazistas invadiram Stalingrado em 1941. Os painéis, arrancados das paredes e transportados em caixotes para o Castelo de Konigsberg, na costa do Báltico, onde permaneceram até a rendição alemã em 1945, sumiram. Nos últimos 60 anos tentou-se descobrir o destino da sala, sem sucesso. Os autores foram mais longe, seguindo versões conflitantes, testemunhos e novas pistas. A investigação compõe uma trama de espionagem e contra-espionagem envolvendo nazistas, provas de arquivo e museus soviéticos e ações da KGB e da Stasi. Uma réplica da Sala de Âmbar com custo de 12 milhões de dólares, construída para comemorar o tricentenário de São Petersburgo, foi inaugurada em 2003.

- mulheres que marcaram a humanidade -


Amor, coragem, luxúria, crueldade, paixão, paciência, sabedoria: de quantos ingredientes mais são feitas as vidas das mulheres - que trazem em si o germe da vida e enfrentam, tantas vezes sozinhas, a dor e a morte? Algumas, de vida singular, ficaram registradas na História da humanidade. Milhões e milhões de outras, anônimas, cuidam de seus pequenos universos, provedoras de bem estar e afeto. Esse o tema, a motivação de Elas: narrativas de vidas de mulheres que deixaram suas marcas. Como as faces de um prisma, as pequenas histórias contidas neste livro, se somam, se tangenciam e vão compondo, ao longo do livro, a imagem final. Imagem prismática, sempre mutável, incompleta, cujas lacunas cada leitor saberá preencher com seu conhecimento do universo feminino.

Neste apaixonante relato, o Prêmio Nobel colombiano oferece a memória de seus anos de infância e juventude, aqueles em que se funda o imaginário de suas narrativas e romances, clássicos do século XX em língua espanhola. Estamos diante do romance de uma vida, no qual Garcia Márquez vai revelando ecos de personagens e histórias que têm povoado suas obras.

Você tem uma menina, uma pequena personalidade e este presente precisa ser, no mais puro sentido da palavra, desenvolvido. Trata-se de chamar a atenção para alguns perigos e de prevenir contra eles e, principalmente, mostrar um caminho para a boa convivência entre você e sua filha.

  • por que elas ainda são frágeis?
  • como as meninas aprendem?
  • quando se transformam em mulheres?

Escrito nos anos seguintes à Primeira Guerra Mundial, este romance é o mais completo painel de uma Europa enferma,`a procura de uma unidade, de uma síntese espiritual e social, que seu próprio progresso tornou cada vez mais distante e inalcançável. A ação transcorre na aldeia suíça de Davos-Platz, no sanatório Berghof. Aí se vêem reunidos pela doença elementos de todas as raças e credos humanos. Aí se entrelaçam problemas, inquietações, sofrimentos, ilusões dos mais diversos matizes psicológicos. Ainda que isolados do mundo da "planície", os personagens, conscientemente ou não, padecem a influência dos acontecimentos de um continente dilacerado. Hans Castorp, o herói, chega no sanatório em visita a seu primo. Ao seguir o conselho médico de que nada perderia se passasse alguns dias cumprindo o mesmo regime de vida dos internos, descobre, quase por acaso, que também está doente. À evolução da doença passa a corresponder o desenvolvimento humano de Hans, vai perdendo a característica de um jovem burguês encarcerado nos hábitos e costumes de sua classe. Assume, então, uma postura intelectual em que se debatem as questões fundamentais feitas por todo homem que se interroga diante da vida.

Conto de fadas? História ultra-romântica? Alegoria sociopolítica? Eis algumas das leituras que este romance pode oferecer. O cenário assemelha-se realmente a um conto de fadas: um reino minúsculo, uma velha cidade de ruas tortuosas por onde passam carruagens puxadas por belos cavalos, castelos e palácios empoeirados, situados em meio a enormes parques, generais em vistosos uniformes e emplumados capacetes, nobres vestidos de veludo, damas cobertas de diamantes, um príncipe que parece a realização de uma profecia lendária, uma jovem burguesa muito bonita e um final feliz. Mas a jovem é também muito rica e sua fortuna pode ajudar a restaurar as combalidas finanças do reino - aí começam as implicações alegóricas da história, que o próprio autor reconheceu terem sido a sua intenção original: a aproximação e colaboração, no interesse do Estado, das duas grandes classes que foram o esteio da civilização Ocidental desde a idade Média, a aristocracia e a burguesia.

A autora mostra nesta obra, grande parte dos questionamentos que encontra nos muitos debates, grupos e seminários de que participa. Dessa forma, ela procura estabelecer um diálogo com seu leitor - como se estivesse tendo uma conversa ao pé do ouvido, partilhando segredos - aproximando-o de suas inquietações e dúvidas, e, assim, fazendo-o repensar a sua própria trajetória. Espera com esse livro, trazer esperança, pois acredita que "a felicidade é possível, que o amor é possível, que não existem só desencontro e traição, mas ternura, amizade, compaixão, ética e delicadeza", mas sempre lembrando que as pessoas são as responsáveis e inocentes em relação ao que acontece com elas, sendo autoras de boa parte de suas escolhas e omissões.

- como o acaso e a estupidez mudaram a história do mundo -


Uma visão das mais importantes batalhas da História; e você não precisa ser conhecedor da área nem temer que seja um livro árido: nada disso. Basta apenas viajar no tempo e no espaço nesta saborosa leitura. O autor mostra como pequenos detalhes, absurdos até, capitaneados pelo principal ingrediente, a estupidez, levariam a resultados cômicos...se não fossem trágicos. Revela como na guerra o improvável e o inimaginável determinam os eventos, e como conflitos são resolvidos segundo o capricho do tempo, de estranhas coincidências e da idiotice aliada á incompetência.

1999, na véspera da Formatura, dois estudantes estão prestes a resolver os mistérios do Hypnerotomachia Poliphili, um texto da Renascença que desconcertou os estudiosos durante séculos. Os dois amigos  investigam o bizarro mundo do Hypnerotomachia - um mundo feito de erudição esquecida, apetites sexuais estranhos e uma violência assustadora. Inicia-se então um ciclo de mortes e revelações.

Uma obra que recria a trágica e terrível saga da Guerra da Tróia, uma história em que conta três mil anos de existência - de amores que ignoram barreiras, de ódios nunca mitigados, de vingança e traição, de honra e sacrifício. Tão viva e apaixonante como se fosse contada pela primeira vez, a narrativa é assumida pelas vozes dos diversos personagens: Príamo, rei de Tróia, condenado a tomar decisões erradas pelos motivos certos; a princesa grega Helena, uma beldade escrava de seus desejos e que abandona um marido enfadonho pelo amor de outra beldade, tão escravo de seus desejos como ela... e todos outros: Ulisses, Agamêmnon, Heitor, Páris etc.

- um crime em Atenas -

Dos inúmeros cenários que podem ambientar um romance policial, a Grécia antiga, berço e paradigma da nossa civilização, é sem dúvida um dos mais inusitados. Sobretudo se o investigador criminal for uma figura enigmática e folclórica como Xantipa, esposa do não menos indecifrável Sócrates, um pensador fundamental, para dizer o mínimo, no percurso da filosofia. Atenas dos séculos V e IV a.C., reduto primeiro da democracia, como lugar da ação de Sócrates e Xantipa.

Depois de Homero, seu modelo constante, foi Virgílio, o mais célebre poeta épico da Antiguidade. Nem o advento do cristianismo dimunuiu-lhe a glória: Santo Agostinho chamou-o "o melhor e mais insigne poeta" e Dante Alighieri o escolheu para guia da sua descida ao Inferno. A despeito de ser em muitos passos uma imitação da Ilíada e da Odisséia, a Eneida tem a marca do gênio. Ao compô-lo, intentou Vergílio celebrar a grandeza de Roma, dominadora dos outros povos, desde de seus humildes começos até o esplendor da época de Augusto. A epopéia vergiliana tem por tema as andanças e proezas do fundador da raça romana, Enéias, príncipe troiano que, após a queda de Tróia, parte em demanda da Itália para ali fundar uma nova pátria, numa viagem longa e cheia de peripécias.

Uma história que se desenrola de 1947, no imediato pós guerra, até 2003, faz uma reconstituição das metamorfoses pelas quais passou o espião ao longo destas datas. Mas atenção: não se trata de um verbete frio sobre as convulsões políticas do último meio século, e sim de uma história calorosa que, se não chega a ser uma love story no sentido convencional, é a crônica de uma amizade rara entre seres tão competitivos como os agentes secretos, o inglês Mundy e o alemão Sasha.

Uma sátira ferina a esquerda tradicional, este romance político aborda a trajetória de um velho líder trotskista, cosmopolita e desenraizado que, em Paris, acompanha a queda do ditador romeno Nicolau Ceausescu, preso e executado no Natal de 1989. Chamado a reavaliar suas teorias com as mudanças que varreram o bloco comunista no inverno de 1989-1990, culminando com a queda do Muro de Berlim, o líder revolucionário, decide convocar um Congresso Mundial de Emergência, para discutir uma política unida para enfrentar as desconcertantes mudanças na Europa Oriental e na URSS.

- curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas -


Divertidas e curiosas histórias de palavras e expressões do nosso dia a dia. A surpresa pode estar na origem de uma palavra, no surgimento de uma expressão em que as palavras isoladamente perderam seu conteúdo, e na criação de uma marca.


Pode um grande amor, quando frustrado, transformar-se em uma maldição? E ir espalhando sua fórmula de desilusão por famílias inteiras, geração após geração? América, João, Elisa, Eduardo, Mariana e Rigel têm valores completamente diferentes, porém parecem unidos por uma estranha equação, que determina suas vidas.

Uma narrativa insólita e eloquente sobre a frágil relação entre pais e filhos, entre os seres humanos e seus deuses, entre os homens e sua pátria. Uma história de amizade e traição, que nos leva dos últimos dias da monarquia do Afeganistão`as atrocidades de hoje. Amir e Hassan cresceram juntos, exatamente como seus pais. Apesar de serem de etnias diferentes, tiveram uma infância em comum, com brincadeiras, filmes e personagens. O laço que os une é muito forte: mamaram do mesmo leite, e apenas depois de muitos anos Amir pode sentir o poder dessa relação.


A história de Mariam e Laila, duas mulheres muito diferentes que se encontram em meio ao caos da intolerância das tradições distorcidas da guerra, contra tudo o que genuinamente  somos. São protagonistas unidas para sempre, pelo desejo de superar o sofrimento e o medo, vencer a opressão e encontrar a felicidade. Um desejo sem cor, sexo, raça ou credo.

Romance escrito em 1857, obra prima de Flaubert, baseado em fatos da vida real, o livro levou 5 anos para ser escrito, causou forte impacto, a ponto de gerar o processo no qual o autor escapou de ser condenado`a prisão, graças a habilidade da defesa, que transformou a acusação de imoralidade na proclamação das intenções morais e religiosas do autor. Nem moral nem imoral, a narrativa é uma devastadora crítica das convenções burguesas do seu tempo.

O imenso Império Romano reinou no mundo por quatro séculos. Foi criado por um homem de magnitude excepcional, secreto, ambicioso, mas atraente e carismático: Caio Júlio César. E o autor recria toda a sua fascinante história. Sentado em um trono de ouro, ditador e cônsul por toda a vida, sumo sacerdote e imperador, não soube ver, cego por seu próprio brilho, os punhais a buscá-lo nas sombras.

- a vida pública e privada dos maiores imperadores de Roma -


Neste clássico da literatura universal, Suetônio apresenta-nos biografias de 12 imperadores romanos da história do mundo ocidental: Júlio César, Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio, Nero, Galba, Óton, Vitélio, Vespasiano, Tito e Domiciano. Ao mesmo tempo que examinamos este período histórico, que vai da ascensão`a queda do Império Romano, conhecemos também, neste relato, um pouco da intimidade - quase oficial - da vida de cada um dos césares: seus ancestrais, suas campanhas militares, os sinais tidos como prenúncios de seus nascimentos e os eventos que os levaram`a morte, além de um pouco do caráter e da personalidade de cada um deles.

- apogeu e loucura -



Encontrar-se-a neste livro a história de todos os Césares romanos pagãos, desde seus imediatos predecessores Mário e Sila, Pompeu e Crasso, até Constantino, o Grande, o primeiro imperador cristão. São 400 anos de História romana, os quatro séculos mais carregados de dramas, de conquistas, de grandezas e depravações, de virtudes e de vícios, de gênio e de loucura que a Humanidade conheceu e que desfilam diante de nós.

O imperador de Roma, Adriano sentindo sua morte chegar, faz um relato de sua vida. A autora apresenta o mundo clássico como um modelo de tolerância e sabedoria. Roma aparece como uma possibilidade real de convivência entre povos, crenças e valores díspares, protegidos por um mesmo conjunto de leis e regras - prefigurando o que hoje chamamos cidadania. O império de Adriano é, antes de mais nada, um ideal, na verdade bastante moderno, de convivência na diferença.

Com certeza você já ouviu falar de Cleópatra...

Ela é famosa de morrer porque:
  • teve casos com Júlio César e Marco Antônio;
  • usava lápis de sobrancelhas, e
  • teve um problema sério com uma víbora
Mas você sabia que a Cleo:
  • se casou com seus dois irmãos?
  • era inteligente de morrer e falava 9 línguas?
  • mandou matar sua irmãzinha?
Pois é, mesmo morta, Cleópatra ainda é uma caixinha de surpresas. Agora graças ao diário secreto de Cleo, você vai saber de tudo sobre ela; graças ao jornal O Centurião, vai ficar por dentro do que os romanos pensavam, e vai descobrir o que se pichava nos muros a respeito dela. Sem falar nos segredos do Egito, revelado pela coluna "Viperina".

- Histórias, sonhos e distorções -


Como e por que a imagem da Rainha do Egito foi constantemente adaptada`a moda,`a estética,`a moralidade sexual e`a política ao longo dos séculos, tanto nas artes plásticas, no cinema, no teatro, na literatura, nas histórias em quadrinhos e no imaginário cultural do Ocidente, desde 51 a.C., quando ela subiu ao trono do Egito, e ao longo de 2000 anos após sua morte. Última rainha da dinastia Lágida, filha de Ptolomeu XII, nasceu em 69 a.C., de origem grega. Inteligente, sedutora, sem ser parâmetro de beleza seduziu os imperadores romanos Júlio César e Marco Antônio, embora tenha ficado sozinha parte de sua vida adulta.

A "Rainha do Nilo" tinha somente 17 anos quando ascendeu ao trono do Egito em 51 a.C.. Astuta e política, devotou toda a sua vida tentando salvar o Reino do Egito da dominação dos romanos. Exerceu grande influência sobre os destinos do Império de Roma, graças`as relações amorosas que manteve com Júlio César e Marco Antônio, mais por interesses políticos do que própriamente por paixão. A jovem ambiciosa rainha do Egito, que casara-se com o irmão mais novo e também co-governante Ptolomeu XIII, assistiu`a selvagem luta entre César e Pompeu, tendo esperanças de que Roma fosse destruída nesta disputa pelo poder e, assim, tornar-se a Imperatriz de Roma e de todo o mundo Mediterrâneo, governado pela dinastia Julio-Ptolemaica.

Tem como fonte uma retradução de As Vidas paralelas de Plutarco feita por Sir Thomas North a partir do francês, foi escrita entre 1606 e 1608, na fase final do ciclo das grandes tragédias. Considerada uma obra prima e a mais maravilhosa de todas as peças shakespearianas, revela-se  efetivamente monumental em inúmeros sentidos: na dimensão trágica dos protagonistas; na variedade de cenários; na multiplicidade de personagens; e, por fim, na força e esplendor da linguagem poética, que parece, assim como a própria Cleópatra, ter anseios imortais.

Bisneto de Augusto e de Marco Antônio, Gaio Júlio César Germânico é considerado pelos historiadores um dos mais cruéis e autoritários imperadores de Roma. Seu reinado foi breve e marcado pela instabilidade mental, com relatos de orgias e devassidão sexual, delírios de loucura e de grandeza e rasgos de magnanimidade. O que teria levado aquele menino encantador, que adorava posar com seu uniforme de pequeno legionário brandindo a espada de brinquedo`a frente dos centuriões, a se transformar num louco insensível e sanguinário?

- Série em 5 volumes:

  • César
  • Marco Antônio & Cleópatra
  • Augusto o imperador Deus
  • Tibério as memórias do imperador
  • Os herdeiros de Nero
A história de cada um dos grandes nomes que governaram Roma.

Série em dois volumes

  • A profecia de Jerusalém
  • O véu de Berenice
Esse romance nos fará reviver o sangrento confronto entre Roma e Jerusalém a partir da ardente paixão de um fascinante casal, Tito e Berenice, nomes que atravessaram os séculos, e o que estará em jogo é o destino de Roma.

- as vidas comparadas dos maiores guerreiros da Antiguidade -


De um lado Alexandre o Grande, rei da Macedônia, que conquistou a Ásia e unificou o Oriente e o Ocidente, dando início`a civilização helenística. De outro, Júlio César, o estrategista e hábil político, cujo nome, símbolo da glória e do poder, transformou-se em título honorífico assumido pelos imperadores da Roma antiga que o sucederam: os césares. Assim Plutarco, o historiador e filósofo grego, apresenta-nos o perfil desses dois grandes líderes da história clássica. Através do confronto, estabelecer semelhanças e diferenças entre heróis de dois povos.

Poucos homens na história insuflaram tanto as imaginações quanto Alexandre o Grande, o conquistador originário da relativamente pequena Macedônia que, em pouco mais de dez anos (de 334 a 323 a.C.), apoderou-se do imenso império persa de Dario e conduziu seu exército até as fronteira desconhecidas da Ásia Central e da Índia. Imbuído de leituras de Homero, mas capaz também de atos insensatos como a destruição de Tebas e a queima e o saque de Persépolis, Alexandre inovou do ponto de vista administrativo e do tratamento  dispensado aos vencidos. Integrou os persas e outros povos conquistados numa política de domínio "branda" em busca de uma inusitada fusão étnica, inclusive por meio de uma determinação de casamentos mistos aplicada por ele mesmo e vários de seus próximos em suas vidas pessoais. Após sua morte, o fabuloso império foi arruinado, vítima da ambição de seus generais. De ilustre descendente de Zeus a monarca absoluto, de modelo de Luis XIV e tantos outros, passando pelo valente cavaleiro cristão e rei filósofo de árabes e judeus, a autora compartilha conosco o destino desse herói mítico ora endeusado, ora demonizado, mas que mudaria as feições do mundo antigo.

Babilônia, primeiro dia do mês de Daisios. Apesar do calor e das febres que o pregaram em seu leito, Alexandre dita em segredo suas memórias com a esperança de poder corrigir os equívocos que circulam a seu respeito. O escriba Antefilarses de Ecbatana, protegido e derradeiro confidente de Alexandre, respeitou as instruções de seu senhor. Esperou pacientemente para só publicar esse texto subversivo quando os generais macedônios estavam ocupados em disputar os despojos do império. Assim o manuscrito de palimpsesto de Siracusa foi capaz de nos apresentar um personagem diferente de sua lenda. Neste texto, perde a história a figura mítica de um herói - ganha a humanidade o testemunho de um homem complexo, de uma personalidade encantadoramente surpreendente.

Como protagonista temos Bagoas: um jovem de extraordinária beleza cuja família foi assassinada. Castrato e prostituído, aprende com afinco as artes da dança e da satisfação sexual. Em meio as intrigas do império Persa, Bagoas, após a morte de Dario, é presenteado a Alexandre o Grande, que se torna seu amante. Narrador de sua própria história, o pobre prostituído mostra-se, acima de tudo, um ser sensível e corajoso, que relata as conquistas de Alexandre com olhos de quem ama, nele vendo um homem bondoso e justo para com quem lhe é leal. O livro retrata também a crueldade da época, assim como o contraste entre o despojamento dos gregos e a luxúria dos persas, e sobretudo os conflitos entre essas duas culturas.

Em que aspecto Alexandre foi "grande"?

A poderosa figura de Alexandre III pertence ao seleto grupo de pessoas que definiram o curso da história humana. Como comandante de homens de muitas raças, ele foi incomparável. Como estadista, imaginou, e até certo ponto criou, um reino ecumênico que se erguia além de raça e nação e que gozava de paz e prosperidade, estendendo-se de sua terra natal, Macedônia, até as fronteiras da Cachemira. Seu intelecto e sua personalidade carismática fascinaram tanto aqueles que serviram em seu exército como aqueles que conquistou. Seu temperamento militar impôs-se sobre o Império Persa e assentou as bases da frutífera Civilização Helênica, proporcionando-lhe o epíteto. Neste livro, o autor reúne suas conclusões e escreve um entusiástico relato muito próximo dos fatos reais da carreira e da natureza da personalidade daquele que, aos 32 anos, criou o maior Império que o mundo já conheceu. O autor concentra sua atenção em uma análise detalhada das narrativas sobreviventes, como as de Arriano, Plutarco e Quintiliano, determinando sua qualidade histórica em cada fase, desde a infância até a morte.

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A TODOS... "A todos trato muito bem sou cordial, educada, quase sensata, mas nada me dá mais prazer do que ser persona non grata expulsa do paraiso uma mulher sem juízo, que não se comove com nada cruel e refinada que não merece ir pro céu, uma vilã de novela mas bela, e até mesmo culta estranha, com tantos amigos e amada, bem vestida e respeitada aqui entre nós melhor que ser boazinha é não poder ser imitada." (Martha Medeiros)