Escrito nos anos seguintes à Primeira Guerra Mundial, este romance é o mais completo painel de uma Europa enferma,`a procura de uma unidade, de uma síntese espiritual e social, que seu próprio progresso tornou cada vez mais distante e inalcançável. A ação transcorre na aldeia suíça de Davos-Platz, no sanatório Berghof. Aí se vêem reunidos pela doença elementos de todas as raças e credos humanos. Aí se entrelaçam problemas, inquietações, sofrimentos, ilusões dos mais diversos matizes psicológicos. Ainda que isolados do mundo da "planície", os personagens, conscientemente ou não, padecem a influência dos acontecimentos de um continente dilacerado. Hans Castorp, o herói, chega no sanatório em visita a seu primo. Ao seguir o conselho médico de que nada perderia se passasse alguns dias cumprindo o mesmo regime de vida dos internos, descobre, quase por acaso, que também está doente. À evolução da doença passa a corresponder o desenvolvimento humano de Hans, vai perdendo a característica de um jovem burguês encarcerado nos hábitos e costumes de sua classe. Assume, então, uma postura intelectual em que se debatem as questões fundamentais feitas por todo homem que se interroga diante da vida.
categoria/autor 6.romance, Thomas Mann
Quem sou eu
- Leopoldina
- A TODOS... "A todos trato muito bem sou cordial, educada, quase sensata, mas nada me dá mais prazer do que ser persona non grata expulsa do paraiso uma mulher sem juízo, que não se comove com nada cruel e refinada que não merece ir pro céu, uma vilã de novela mas bela, e até mesmo culta estranha, com tantos amigos e amada, bem vestida e respeitada aqui entre nós melhor que ser boazinha é não poder ser imitada." (Martha Medeiros)
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