Conto de fadas? História ultra-romântica? Alegoria sociopolítica? Eis algumas das leituras que este romance pode oferecer. O cenário assemelha-se realmente a um conto de fadas: um reino minúsculo, uma velha cidade de ruas tortuosas por onde passam carruagens puxadas por belos cavalos, castelos e palácios empoeirados, situados em meio a enormes parques, generais em vistosos uniformes e emplumados capacetes, nobres vestidos de veludo, damas cobertas de diamantes, um príncipe que parece a realização de uma profecia lendária, uma jovem burguesa muito bonita e um final feliz. Mas a jovem é também muito rica e sua fortuna pode ajudar a restaurar as combalidas finanças do reino - aí começam as implicações alegóricas da história, que o próprio autor reconheceu terem sido a sua intenção original: a aproximação e colaboração, no interesse do Estado, das duas grandes classes que foram o esteio da civilização Ocidental desde a idade Média, a aristocracia e a burguesia.
categoria/autor 6.romance, Thomas Mann
Quem sou eu
- Leopoldina
- A TODOS... "A todos trato muito bem sou cordial, educada, quase sensata, mas nada me dá mais prazer do que ser persona non grata expulsa do paraiso uma mulher sem juízo, que não se comove com nada cruel e refinada que não merece ir pro céu, uma vilã de novela mas bela, e até mesmo culta estranha, com tantos amigos e amada, bem vestida e respeitada aqui entre nós melhor que ser boazinha é não poder ser imitada." (Martha Medeiros)
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