a sinopse é retirada da orelha ou da contra capa dos livros

Por trás das longas barbas brancas e dos olhos azuis, a figura majestática de D. Pedro II ocultava um homem tímido e contraditório, oprimido pelo próprio poder e nem sempre capaz de conter suas paixões. Educado desde o berço como herdeiro do Império do Brasil, ele passou a vida tentando se ajustar aos protocolos do governante perfeito, invariavelmente equilibrado, austero e inflexível. E fez de tudo para não se desviar dessa imagem ao longo dos 49 anos em que ocupou o trono, de 1840 até 1889. Mas no fundo D. Pedro de Alcântara detestava cada vez mais as solenidades públicas, e no final da existência viveu o exercício do poder como um fardo. Quando o movimento republicano começou a ameaçar seu regime, ele declarou: "Se os brasileiros não me quiserem para seu imperador, irei ser professor". Talvez fosse esse o desejo mais íntimo de um monarca amante das ciências e das letras.

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A TODOS... "A todos trato muito bem sou cordial, educada, quase sensata, mas nada me dá mais prazer do que ser persona non grata expulsa do paraiso uma mulher sem juízo, que não se comove com nada cruel e refinada que não merece ir pro céu, uma vilã de novela mas bela, e até mesmo culta estranha, com tantos amigos e amada, bem vestida e respeitada aqui entre nós melhor que ser boazinha é não poder ser imitada." (Martha Medeiros)