– A China contra o mundo 1 000 aC-2 000 dC –
categoria/autor 3.estudo, Julia Lovell
No mesmo ano da morte do lendário Carlos Magno, 814, nascia na aldeia de Ingelheim a única mulher da História destinada a ser papa: Joana. Era a Idade das Trevas, uma época brutal, de ignorância, miséria e superstição sem precedentes. Os países europeus como os que conhecemos não existiam, nem tampouco seus idiomas, mas tão-somente dialetos locais, sendo a língua culta o latim; a morte do imperador Carlos havia mergulhado o Sacro Império Romano num caos de economia falida, guerras cívis e invasões por parte de viquingues e sarracenos. A vida nesses tempos conturbados era particularmente difícil para as mulheres, que não tinham quaisquer direitos legais ou de propriedade. A lei permitia que seus maridos batessem nelas; o estupro era encarado como uma forma menor de roubo. A educação das mulheres era desencorajada, pois uma mulher letrada era considerada não apenas uma aberração, mas também um perigo. Decidida a não se conformar com as limitações impostas ao seu sexo. Joana se disfarça de homem e ingressa num mosteiro beneditino, sob o nome de "irmão" João Ânglico. A papisa Joana é um dos personagens mais fascinantes de todos os tempos, e um dos menos conhecidos. Embora hoje negue a existência dela e de seu papado, a Igreja Católica reconheceu ambos como verdadeiros durante a Idade Média e a Renascença. Foi apenas a partir do século XVII, sob crescente ataque do protestantismo incipiente, que o Vaticano deu início a um esforço orquestrado para destruir os embaraçosos registros históricos sobre a mulher papa. O desaparecimento quase absoluto de Joana na consciência moderna atesta a eficácia de tais medidas.
categoria/autor 2.biografia, Donna Woolfolk Cross
Paris, 1789. Uma multidão enfurecida toma as ruas. O preço do pão acaba de subir, o poder real está em convulsão, a Guarda francesa deserta e se junta aos trabalhadores. À porta do Café du Foy, o jovem advogado Camille Desmoulins faz um discurso conclamando o povo a uma insurreição armada. O primeiro brado da Revolução Francesa está a um passo de eclodir e Desmoulins acaba de entrar para a História. É nesta França instável e vigorosa que o destino de três jovens provincianos, cuja amizade foi cunhada sob o antigo regime, é traçado:
categoria/autor 2.biografia, 7.romance histórico, Hilary Mantel
– 1875 a 1914 –
categoria/autor 3.estudo, Eric J. Hobsbawm
– baseado em fatos históricos –
categoria/autor 6.romance, Antonio Garrido
– o filme que nunca foi feito –
categoria/autor 4.jornalístico, Geneton Moraes Neto
– um estudo de representações históricas –
categoria/autor 3.estudo, 8.sobre Egito, Raquel dos Santos Funari
A vida dos deuses, dos faraós e dos homens comuns é narrada de um modo que faz tudo parecer muito perto de nós. Eles estão lá atrás no tempo, muito antes de Cristo, mas suas alegrias e seus problemas (grandes e pequenos) às vezes são muito semelhantes aos nossos.
categoria/autor 8.sobre Egito, Brigitte Évano
– Retratos de Mulheres do Egito Faraônico –No Egito do tempo dos faraós, a mulher era considerada igual ao homem em todos os domínios – do espiritual ao material. Neste livro o autor nos convida a ir de encontro dessas mulheres, sejam elas as rainhas faraós e as "grandes esposas", ou cidadãs anônimas, amantes, donas-de-casa, mães, trabalhadoras, iniciadas ou sacerdotisas. A civilização faraônica concedeu à mulher um status excepcional se a compararmos com outras culturas do mundo antigo, status esse que as sociedades modernas relutam em conceder atualmente. Reviver essas mulheres egípcias é partilhar com elas um ideal de felicidade.
categoria/autor 8.sobre Egito, Christian Jacq
"Ser feliz para sempre é aceitar com resignação católica o pão nosso de cada dia e sentir-se imune a todas as tentações, então é deste paraíso que quero fugir. Não estou disposta a inventar dilemas que não existem e que foram abafados por esta minha vida correta."

categoria/autor 6.romance, Martha Medeiros
Quem sou eu

- Leopoldina
- A TODOS... "A todos trato muito bem sou cordial, educada, quase sensata, mas nada me dá mais prazer do que ser persona non grata expulsa do paraiso uma mulher sem juízo, que não se comove com nada cruel e refinada que não merece ir pro céu, uma vilã de novela mas bela, e até mesmo culta estranha, com tantos amigos e amada, bem vestida e respeitada aqui entre nós melhor que ser boazinha é não poder ser imitada." (Martha Medeiros)