a sinopse é retirada da orelha ou da contra capa dos livros

– A China contra o mundo 1 000 aC-2 000 dC –

O livro explora o passado da China e sua relação com o resto do mundo ao contar a dramática história de um dos seus mais famosos ícones. Com lendários 2.200 anos e quase 7.000 km de extensão, a Grande Muralha atesta a ideia que a China sempre teve de si mesma: de ser uma civilização avançada, ansiosa por traçar uma divisão entre ela e os "bárbaros". A autora vai além da moderna mitologia sobre a Grande Muralha e revela uma história mais fragmentada e sangrenta e muito menos ilustre do que pode imaginar a multidão que a visita. Dá uma dimensão humana a essa estrutura espetacular, escrevendo sobre os imperadores que planejaram a construção, sobre as pessoas que trabalharam nas obras, viveram e tomaram conta dos muros e sobre os que morreram por excesso de trabalho, fome, frio ou em batalhas. 'Grande Muralha' é uma história épica que explora as conquistas e cataclismos do império chinês nos últimos 3.000 anos. É uma leitura essencial para quem quer entender o presente, o passado e o futuro desta potência.

No mesmo ano da morte do lendário Carlos Magno, 814, nascia na aldeia de Ingelheim a única mulher da História destinada a ser papa: Joana. Era a Idade das Trevas, uma época brutal, de ignorância, miséria e superstição sem precedentes. Os países europeus como os que conhecemos não existiam, nem tampouco seus idiomas, mas tão-somente dialetos locais, sendo a língua culta o latim; a morte do imperador Carlos havia mergulhado o Sacro Império Romano num caos de economia falida, guerras cívis e invasões por parte de viquingues e sarracenos. A vida nesses tempos conturbados era particularmente difícil para as mulheres, que não tinham quaisquer direitos legais ou de propriedade. A lei permitia que seus maridos batessem nelas; o estupro era encarado como uma forma menor de roubo. A educação das mulheres era desencorajada, pois uma mulher letrada era considerada não apenas uma aberração, mas também um perigo. Decidida a não se conformar com as limitações impostas ao seu sexo. Joana se disfarça de homem e ingressa num mosteiro beneditino, sob o nome de "irmão" João Ânglico. A papisa Joana é um dos personagens mais fascinantes de todos os tempos, e um dos menos conhecidos. Embora hoje negue a existência dela e de seu papado, a Igreja Católica reconheceu ambos como verdadeiros durante a Idade Média e a Renascença. Foi apenas a partir do século XVII, sob crescente ataque do protestantismo incipiente, que o Vaticano deu início a um esforço orquestrado para destruir os embaraçosos registros históricos sobre a mulher papa. O desaparecimento quase absoluto de Joana na consciência moderna atesta a eficácia de tais medidas.

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A TODOS... "A todos trato muito bem sou cordial, educada, quase sensata, mas nada me dá mais prazer do que ser persona non grata expulsa do paraiso uma mulher sem juízo, que não se comove com nada cruel e refinada que não merece ir pro céu, uma vilã de novela mas bela, e até mesmo culta estranha, com tantos amigos e amada, bem vestida e respeitada aqui entre nós melhor que ser boazinha é não poder ser imitada." (Martha Medeiros)